quinta-feira, 19 de junho de 2008

Parabéns a Você...

Hoje o Guacharela comemora o seu primeiro aniversário! Ainda recordo nitidamente do dia em que o comecei, do Verão que teimava em não chegar, das horas que teimavam em não passar...
E agora que voou um ano, está tudo tão diferente, tudo tão mais preenchido. Quando comecei, ainda não tinha nascido o Ico, nem faço ideia de onde andaria o que acabou por se tornar no Sushi, e hoje nem consigo lembrar-me como era a vida sem eles. (E como estará tudo daqui a mais outro ano, com a Matilde a dar cabo da paciência dos dois?)
Enfim, foi um ano preenchido, até atribulado, em que encontrei este cantinho, este ninho de gata, onde os amigos de sempre foram ficando por perto, mesmo quando estão lá longe; onde foram aparecendo novos amigos e trazendo um pouquinho dos seus mundos até mim, onde aprendi que (e apesar de frase feita) às vezes, não há mesmo longe nem distância que nos separe.
O segundo ano de Guacharela começa a meio gas, (não por falta de ideias ou de momentos caricatos (...), mas porque o meu tempo livre frente ao pc tem sido drásticamente reduzido) mas com muita vontade de continuar a partilhar as aventuras que por ai se avizinham.
Um grande beijão de obrigada aos amigos que partilharam este ano comigo e desejos que contemos muito mais juntos!

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Instintos...

Assim como uma espécie de instinto, ou de desarranjo hormonal, deu-me uma vontade louca de tricotar. Não resisti a ir a uma retrosaria e equipar-me de agulhas e lã para fazer um casaco para a princesa, o que se afigura uma tarefa complicada, visto que as ultimas coisas que me lembro de ter tricotado eram casacos para a Barbie e, já passaram quase 20 anos.... Enfim, cada grávida tem direito ao seus desejos , e os meus não passaram pela boca, mas sim pela ponta das agulhas de tricot.

Ora lá fui eu para casa, felicissima da vida, já a sonhar com um enxoval inteiro tricotado (que se passa comigo!?), quando me vejo confrontada com o instinto (e, certamente desarranjo hormonal) dos meus filhotes felinos, que assim que puseram os olhos no novelo da lã, nunca mais foram os mesmos: mordem os fios, puxam as agulhas, atiram com o novelo para debaixo do sofá... enfim, não adianta gritar, dar palmadas, pôr de castigo. É simplesmente mais forte que eles.
E assim, o cenário da gravida, sentada serenamente na sua cadeirinha de baloiço a tricotar para o bebé, transformou-se no cenário da grávida sentada no sofá com os pés inchados que nem trambolhos, a tenta fintar as investidas às agulhas sem perder nenhuma malha e a gritar: "larguem-me, seus clichês de gatos!"