
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Vinicius de Moraes
Hoje, fazem 27 anos que o mundo perdeu o Poetinha. Embora a sua chama se tenha extinguido, será sempre eterno em nós.
6 comentários:
Olá gatinha mais linda e ternurenta do coração da molusca ... pois é ... é caso para dizer que já nasceste a gostar dele ... porque ele morreu há tantos anos quantos aqueles que tu tens ...
Foi absolutamente espectacular o soneto que escolheste ... imensamente adornado pelos sentimentos que o amor acarreta e pela consciencia de que pode não durar para sempre, mas enquanto dura, é das mnelhores experiências por que se pode passar ... é um verdadeiro festim dos sentidos e dos sentimentos ... :)
Não conheço muito dele (falha minha), mas graças a pessoas como tu já fui lendo coisas que me deixaram assim com aquele ar derretido a olhar para o monitor ... como agora ... :)
Obrigada pelos coemntários cheios de carinho que sempre e deixas.
És uma pessoa linda .
Beijoca encaracolada e abraço muito apertado.
Epá sou fã do vinicius
Que lindo!
E 27 anos depois o Vinicius continua a encantar-nos.
Beijocas.
Olá Gatinha linda ... quando puderes passa lá na casquinha porque tens lá um desafio á tua espera ... :)
Beijoca encaracoladamente desafiadora ... :)
Olá,
Passei só para deixar muitas
beijocas.
Ah Ah Ah não anda a picar o ponto por aqui...
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